domingo, 2 de janeiro de 2011

MPB, ame-a ou a deixe

A Musica Popular Brasileira redescobriu seus valores, hoje além de cantores e compositores consagrados você sabe que tem um monte de gente nova cantando e fazendo sucesso.

Mas a questão é de o por que só se apostar em Mulheres??? Nada contra mulher, pelo contrário, mas será que não tem nenhum homem fazendo ou tentando o sucesso?

A uns 10 anos foi Ana Carolina a despontar, e hoje tem um monte de “cópias” dela por ai. Eu ouço a musica tocando na radio e começo a prestar atenção se é ela ou outra cantora, mas tudo soa igual. É Maria Gadu, Roberta Campos, Ana Cañas, Isabella Taviani, entre outras que estão tomando conta das rádios.

E esse tomar conta as vezes nem é por merecimento, e sim força de gravadoras, que devem estar impondo isso, basta ver que artistas dos anos 80 e 90 só lançam discos de releituras próprias (acústicos ou ao vivo), ta difícil ver alguém criar algo novo (independente de ser bom ou não).

É duro saber que o Lulu Santos lançou o acustico parte 2, que o Skank lançou um ao vivo (nesse caso até que merecido) mas cadê coisas novas??? E ainda temos que aturar gente como o Dinho, do Capital Inicial, criticando essas bandas coloridas, dizendo que o rock é preto, caro Dinho, o rock no Brasil teve uma avalanche nos anos 80 quando a Blitz veio toda colorida impulsionar o gosto dos jovens, e surgiram milhares de bandas, boas e ruins, como a sua.

E nisso vale ressaltar co grande Pato Fu, que sempre fez coisas diferentes que lançou um disco chamado “Musica para crianças” onde a banda só toca instrumentos infantis, com a participação dos filhos e fazendo releituras de outros artistas (o que aqui foi original).

MPB, ame-a ou deixe-a.

Um comentário:

ítalo puccini disse...

não gosto dessa coisa do ame-a ou deixe-a. acho que dá pra pegar muita coisa boa no que vem surgindo, apesar de todo apelo de gravadoras por trás.

adoro os trabalhos da adriana calcanhotto. o partimpim inclusive e principalmente.

abraços.